quinta-feira, novembro 08, 2007

italianos ainda rejeitam energia nuclear

A maioria dos italianos ainda rejeita a energia nuclear, segundo os dados de uma pesquisa publicada às vésperas do 20º aniversário do referendo de novembro de 1987 em que a população do país disse "não" à energia atômica.
Mais da metade dos italianos (56%) se disseram contrários à instalação de novas usinas nucleares no país, ao tempo que 70% se opõem à construção das mesmas em regiões próximas de seus municípios, de acordo com uma pesquisa realizado com mil cidadãos, por encomenda do Partido Verde italiano.
Em 8 e 9 de novembro de 1987, foi realizado na Itália um plebiscito que rejeitou as três disposições legislativas relativas à produção de energia nuclear.
O diretor de campanhas do Greenpeace Itália, Giuseppe Onufri, disse que além de "custosa", a energia nuclear é "arriscada, seja como tecnologia ou como possível alvo de terroristas".
Onufrio assegurou ainda que "não há exemplos aceitáveis para a gestão a longo prazo dos resíduos nucleares".
Segundo a imprensa italiana, há atualmente quatro usinas nucleares fechadas definitivamente ou em fase de desmantelamento no país, enquanto outras quatro estão ativas para o tratamento e a fabricação do combustível nuclear existente.
A Sociedade de Gestão das Instalações Nucleares (Sogin) gastará, segundo as mesmas fontes, 400 milhões de euros para desmantelar as centrais nucleares ainda presentes no país.
EFE

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