Luma, um equipamento de pesquisa submarina, está de partida. O robô construído por pesquisadores da Coordenadoria de Pós-Graduação em Engenharia da UFRJ (Coppe) embarca este mês para uma missão especial em águas geladas. Fazer um robô como este da foto era um desafio para os cientistas brasileiros. O preço era proibitivo. Mas com uma dose extra de criatividade o robô acabou custando dez vezes menos do que o estimado por pesquisadores estrangeiros.
Luma vai estudar seres vivos que vivem a até 500 metros de profundidade no continente gelado e mapear a biodiversidade marinha em águas profundas da Baía do Almirantado, na Ilha Rei George, próxima à Península Antártica, uma das regiões que mais vem sofrendo com o degelo por causa do aquecimento global. O objetivo é verificar como processos que ocorrem na Antártica podem influenciar a diversidade na costa brasileira. “Poucas pessoas se dão conta que a região da Península Antártica está mais próxima das regiões sul e sudeste do Brasil do que a própria Amazônia”, diz Lúcia de Siqueira Campos, do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O estudo pode ajudar a definir políticas de combate ao aquecimento global. Há mais informações no site da Coppe.
Planeta Coppe
Nenhum comentário:
Postar um comentário