quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Israel pede alerta em embaixadas após morte de líder do Hizbollah

14/02/2008
Serviços de segurança israelenses pediram nesta quinta-feira que suas embaixadas no exterior elevem o nível de alerta, um dia após o assassinato de um dos líderes da milícia libanesa Hizbollah Imad Mugniyah, em um atentado com carro-bomba em Damasco.
O Hizbollah --que é apoiado pelo Irã-- acusa Israel pela morte de Mugniyah. O governo israelense rejeita as acusações, embora o Mossad [serviço secreto israelense] há muito tempo considerava o comandante da milícia libanesa um "líder terrorista".
"Nossas missões diplomáticas estão em alerta máximo, que pode durar semanas ou meses, dependendo dos riscos que forem previstos", disse uma fonte da segurança israelense. "Há também precauções extras na região da fronteira [de Israel] com o Líbano", afirmou a fonte.
Mugniyah -- que estava na lista dos mais procurados pelos EUA-- foi o principal líder do Hizbollah morto desde que o secretário-geral anterior do grupo, Abbas Mussawi, morreu em 1992 após uma emboscada armada por um helicóptero israelense no sul do Líbano.
Pouco depois da morte, a Embaixada de Israel e um centro comunitário judeu na Argentina foram atacados, matando dezenas de pessoas. Israel acusou o Irã pelos atentados.
O governo de Teerã negou envolvimento com a ação.
"Infelizmente, estamos cientes dos riscos, e sabemos como nos preparar para cenários futuros", disse o ministro da Segurança Interna Avi Dichter à rádio de Israel.
Citando uma declaração dos EUA, que se disseram satisfeitos com a morte de Mugniyah, ele acrescentou: "O mundo está mais limpo agora que ele nos deixou".
Folha Online

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