14 de fevereiro de 2008
Hassan Khomeini, neto do fundador da República Islâmica, acusou hoje Israel do assassinato de Imad Mugniyah, um dos principais líderes do grupo libanês xiita Hezbollah, e predisse o "desaparecimento completo" de Israel."
O sangue dos seguidores de imame Hussein (o terceiro imame dos xiitas) continuará fervendo até que Israel desapareça totalmente", disse o neto do aiatolá Ruhollah Khomeini, em mensagem enviada ao líder do Hezbollah (Partido de Deus), Hassan Nasrallah, para expressar suas condolências.
Mugniyah, que era um dos homens mais procurados por Estados Unidos e Israel acusado de terrorismo, morreu na terça-feira à noite na explosão de um carro-bomba em Damasco.
Uma mensagem parecida à enviada pelo neto de Khomeini foi dada hoje pelo líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, que acusou Israel de "sanguessuga" e "criminoso".
O presidente do Parlamento, Gholam Ali Haddad-Adel, advertiu durante uma sessão do legislativo em Teerã de que após a morte de Mugniyah, "o futuro da entidade sionista (Israel) será pior que seu presente".
"Os assassinatos não darão segurança à entidade sionista (...) (Israel) está assassinando há 60 anos e não conseguiu proteger sua segurança. Seu futuro será ainda pior que seu presente", insistiu Adel, em meio a gritos dos parlamentares de "morte à América", "morte a Israel".
A candidatura do neto de Khomeini para as próximas eleições iranianas foi rejeitada pelo governo iraniano que, aparentemente, o considera muito liberal.
EFE
"Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra."
Zacarias 12:3
" Naquele dia, destruirei qualquer nação que atacar Jerusalém." (Israel)
Zacarias 12:9
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