
"Estamos diante de uma encruzilhada na história da Humanidade", disse o diretor-geral da Unesco, Koichiro Matsuura.
Ao incentivar os geocientistas a ajudar a prever catástrofes, especialmente nos países pobres, Matsuura disse que não se pode "reagir de maneira eficaz às ameaças" do planeta sem a geociência. Em discurso para centenas de pessoas de diversos países e setores, o diretor-geral da Unesco ressaltou que problemas em assuntos como saúde, clima, águas subterrâneas e oceanos, entre outros, exigem uma rápida atuação.
Por ocasião do lançamento do Ano Internacional do Planeta Terra, a Unesco e a União Internacional de Ciências Geológicas apresentaram a Declaração de Paris.
Este documento pede para que políticos, cientistas e empresários utilizem os conhecimentos científicos disponíveis em benefício de "todas as comunidades do mundo, especialmente dos países em desenvolvimento".
Além disso, o texto incentiva o mundo da geociência a aproveitar este Ano do Planeta Terra para encontrar "respostas satisfatórias para perigos futuros" e fomentar um uso sustentável dos recursos.
Para conscientizar todos sobre "a beleza e a diversidade" da Terra, a Declaração defende o uso dos "geoparques", reservas da biosfera e áreas classificadas como Patrimônio da Humanidade, como instrumentos públicos a favor da conservação e do desenvolvimento.
O documento também defende a criação de um Centro Internacional de Pesquisa das Ciências da Terra, em prol do desenvolvimento sustentável, e o uso das ciências do espaço para vigiar as mudanças na estrutura do planeta.
Além disso, pede a reintrodução das geociências nos sistemas educacionais e uma melhora no acesso à informação e ao conhecimento científico.
A Unesco lembrou que catástrofes como o tsunami que assolou o sudeste asiático em 2004 e que matou quase 250 mil pessoas poderiam ter sido evitadas com ferramentas adequadas, freqüentemente não disponíveis nos países mais pobres.
O organismo da ONU falou sobre um relatório publicado pelo Banco Mundial em 2004, o qual garantia que um investimento de US$ 40 bilhões em medidas de prevenção e redução de riscos de catástrofes naturais nos anos 90 teria reduzido pela metade o prejuízo final com este tipo de acontecimento, que foi de US$ 535 bilhões.
Um exemplo da aplicação prática da geociência pode ser encontrado na cidade mexicana de Zimapán, onde cientistas desenvolveram um método econômico para descontaminar água que possui altos níveis de arsênico.
A União Internacional de Ciências Geológicas, co-organizadora do Ano Internacional do Planeta Terra, enfatizou por meio de seu presidente, Zhang Hongren, a importância de unir a comunidade científica, promover estudos científicos relevantes no mundo todo e fazer um "uso sábio dos materiais da Terra".
O secretário de Estado francês para Assuntos Europeus, Jean-Pierre Jouyet, assegurou em discurso que os desafios da mudança climática e do crescimento demográfico serão "prioridade" durante a Presidência francesa da União Européia (UE), no segundo semestre de 2008.
"Este é um momento de urgência ambiental e ecológica", afirmou Jouyet.
O lançamento do Ano Internacional do Planeta Terra, um dos objetivos da Cúpula do Milênio da ONU, propõe até quarta-feira debates entre cientistas, políticos e estudantes para passar ao público a importância das geociências e de atrair a atenção dos jovens para essas disciplinas.
"Não devemos nos resignar e perder o planeta", disse à Agência Efe um dos jovens participantes do encontro, o alemão Felix Schwiekhardt, que, embora tenha manifestado seu apoio a iniciativas como a da Unesco, julgou que "ações diretas e o apoio aos jovens cientistas e à pesquisa fazem falta".
Ao incentivar os geocientistas a ajudar a prever catástrofes, especialmente nos países pobres, Matsuura disse que não se pode "reagir de maneira eficaz às ameaças" do planeta sem a geociência. Em discurso para centenas de pessoas de diversos países e setores, o diretor-geral da Unesco ressaltou que problemas em assuntos como saúde, clima, águas subterrâneas e oceanos, entre outros, exigem uma rápida atuação.
Por ocasião do lançamento do Ano Internacional do Planeta Terra, a Unesco e a União Internacional de Ciências Geológicas apresentaram a Declaração de Paris.
Este documento pede para que políticos, cientistas e empresários utilizem os conhecimentos científicos disponíveis em benefício de "todas as comunidades do mundo, especialmente dos países em desenvolvimento".
Além disso, o texto incentiva o mundo da geociência a aproveitar este Ano do Planeta Terra para encontrar "respostas satisfatórias para perigos futuros" e fomentar um uso sustentável dos recursos.
Para conscientizar todos sobre "a beleza e a diversidade" da Terra, a Declaração defende o uso dos "geoparques", reservas da biosfera e áreas classificadas como Patrimônio da Humanidade, como instrumentos públicos a favor da conservação e do desenvolvimento.
O documento também defende a criação de um Centro Internacional de Pesquisa das Ciências da Terra, em prol do desenvolvimento sustentável, e o uso das ciências do espaço para vigiar as mudanças na estrutura do planeta.
Além disso, pede a reintrodução das geociências nos sistemas educacionais e uma melhora no acesso à informação e ao conhecimento científico.
A Unesco lembrou que catástrofes como o tsunami que assolou o sudeste asiático em 2004 e que matou quase 250 mil pessoas poderiam ter sido evitadas com ferramentas adequadas, freqüentemente não disponíveis nos países mais pobres.
O organismo da ONU falou sobre um relatório publicado pelo Banco Mundial em 2004, o qual garantia que um investimento de US$ 40 bilhões em medidas de prevenção e redução de riscos de catástrofes naturais nos anos 90 teria reduzido pela metade o prejuízo final com este tipo de acontecimento, que foi de US$ 535 bilhões.
Um exemplo da aplicação prática da geociência pode ser encontrado na cidade mexicana de Zimapán, onde cientistas desenvolveram um método econômico para descontaminar água que possui altos níveis de arsênico.
A União Internacional de Ciências Geológicas, co-organizadora do Ano Internacional do Planeta Terra, enfatizou por meio de seu presidente, Zhang Hongren, a importância de unir a comunidade científica, promover estudos científicos relevantes no mundo todo e fazer um "uso sábio dos materiais da Terra".
O secretário de Estado francês para Assuntos Europeus, Jean-Pierre Jouyet, assegurou em discurso que os desafios da mudança climática e do crescimento demográfico serão "prioridade" durante a Presidência francesa da União Européia (UE), no segundo semestre de 2008.
"Este é um momento de urgência ambiental e ecológica", afirmou Jouyet.
O lançamento do Ano Internacional do Planeta Terra, um dos objetivos da Cúpula do Milênio da ONU, propõe até quarta-feira debates entre cientistas, políticos e estudantes para passar ao público a importância das geociências e de atrair a atenção dos jovens para essas disciplinas.
"Não devemos nos resignar e perder o planeta", disse à Agência Efe um dos jovens participantes do encontro, o alemão Felix Schwiekhardt, que, embora tenha manifestado seu apoio a iniciativas como a da Unesco, julgou que "ações diretas e o apoio aos jovens cientistas e à pesquisa fazem falta".
EFE
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