6 de junho de 2008O vice-primeiro-ministro de Israel, Shaul Mofaz, advertiu que caso o Irã continue com seu programa nuclear será "inevitável" um ataque para neutralizar essas aspirações.
"Se o Irã continuar com seu programa para conseguir armas nucleares, atacaremos", disse Mofaz em declarações à edição de fim de semana do jornal "Yedioth Ahronoth".
Mofaz é ministro de Transporte no Governo do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e membro do gabinete para assuntos de segurança, devido a seu passado militar à frente do Exército israelense.
Para Mofaz, a política de contenção do Ocidente com o regime de Teerã não está dando resultado, e por essa razão um ataque israelense parece "inevitável".
"As sanções são ineficazes. Deveremos atacá-los", declarou o ministro israelense, no que em princípio são ameaças mais concretas por parte de membro do Executivo israelense contra Teerã.
No entanto, analistas locais não descartam que seu discurso ousado esteja relacionado diretamente com a situação política interna em Israel, onde Mofaz aspira liderar o partido Kadima caso Olmert deixe o cargo devido às investigações sobre corrupção em que está envolvido.
Há poucos dias, a ministra de Exteriores, Tzipi Livni, outra que pretende substituir Olmert, também havia se expressado em termos pouco diplomáticos sobre o assunto do Irã.
A Força Aérea israelense bombardeou, em 1981, o reator iraquiano de Osirak para impedir que um país árabe inimigo alcançasse capacidade nuclear. No caso do Irã, os dirigentes israelenses vêm assegurando que "não descartam nenhuma opção".
EFE
Mofaz é ministro de Transporte no Governo do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e membro do gabinete para assuntos de segurança, devido a seu passado militar à frente do Exército israelense.
Para Mofaz, a política de contenção do Ocidente com o regime de Teerã não está dando resultado, e por essa razão um ataque israelense parece "inevitável".
"As sanções são ineficazes. Deveremos atacá-los", declarou o ministro israelense, no que em princípio são ameaças mais concretas por parte de membro do Executivo israelense contra Teerã.
No entanto, analistas locais não descartam que seu discurso ousado esteja relacionado diretamente com a situação política interna em Israel, onde Mofaz aspira liderar o partido Kadima caso Olmert deixe o cargo devido às investigações sobre corrupção em que está envolvido.
Há poucos dias, a ministra de Exteriores, Tzipi Livni, outra que pretende substituir Olmert, também havia se expressado em termos pouco diplomáticos sobre o assunto do Irã.
A Força Aérea israelense bombardeou, em 1981, o reator iraquiano de Osirak para impedir que um país árabe inimigo alcançasse capacidade nuclear. No caso do Irã, os dirigentes israelenses vêm assegurando que "não descartam nenhuma opção".
EFE
Nenhum comentário:
Postar um comentário