Barco do Exército resgata moradores em casa ilhada pela passagem do tufão Fensghen na cidade de Zamboanga, no sul das Filipinas (Foto: Reuters)
21/06/2008
Há dezenas de desaparecidos na região de Mindanao, segundo relatos locais.Pelo menos 30 mil pessoas estão desalojadas em Iloilo, disse o prefeito.
A passagem do tufão Fensghen pelas Filipinas deixou ao menos 14 mortos, dezenas de desaparecidos e milhares de desabrigados, segundo relatos de autoridades locais. Um navio com 700 pessoas a bordo está à deriva por causa das tempestades.
Dez das mortes ocorreram em Mindanao, no sul do arquipélago, onde as fortes chuvas provocaram o transbordamento do río Risao e deslizamentos de terra. Outras duas morreram soterradas próximo à cidade de Cotabato, também no sul do país, e mais cinco em outros pontos do país.
A cidade de Iloilo, no centro do país, ficou submersa, e pelo menos 30 mil pessoas ficaram presas no teto de suas casas, segundo o prefeito local, Jed Mabilog. Segundo ele, as equipes de resgate suspeitam que existam mortos ou desaparecidos, mas isso até agora não foi confirmado.
Dez das mortes ocorreram em Mindanao, no sul do arquipélago, onde as fortes chuvas provocaram o transbordamento do río Risao e deslizamentos de terra. Outras duas morreram soterradas próximo à cidade de Cotabato, também no sul do país, e mais cinco em outros pontos do país.
A cidade de Iloilo, no centro do país, ficou submersa, e pelo menos 30 mil pessoas ficaram presas no teto de suas casas, segundo o prefeito local, Jed Mabilog. Segundo ele, as equipes de resgate suspeitam que existam mortos ou desaparecidos, mas isso até agora não foi confirmado.
Na região de Bicol, mais de 200 mil pessoas tiveram de se deslocar para abrigos temporários.
A ilha de veraneio de Boracay, principal do país, teve de ser fechada por conta da chuva. Turistas trocaram as praias por bares e restaurantes.
A ilha de veraneio de Boracay, principal do país, teve de ser fechada por conta da chuva. Turistas trocaram as praias por bares e restaurantes.
À deriva
O navio Princess of the Stars está à deriva no mar perto da ilha de Sibuyan, no centro do arquipélago, com 626 passageiros e 121 tripulantes a bordo.
Segundo a Guarda-Costeira local, ele está parado na água, mas não é possível chegar até ele por conta das fortes ondas. O barco havia deixado a capital, Manila, rumo à província central de Cebu.
O navio Princess of the Stars está à deriva no mar perto da ilha de Sibuyan, no centro do arquipélago, com 626 passageiros e 121 tripulantes a bordo.
Segundo a Guarda-Costeira local, ele está parado na água, mas não é possível chegar até ele por conta das fortes ondas. O barco havia deixado a capital, Manila, rumo à província central de Cebu.
'Frank'
O Fensghen, que também está sendo chamado de "Frank" no arquipélago, deveria ter passado pelo leste do Oceano Pacífico, segundo as previsões, mas virou para o oeste e surpreendeu os meteorologistas do arquipélago, com ventos de mais de 195 quilômetros por hora. Ele está se movendo para o centro do país e deve deixar a região no domingo, dirigindo-se a Taiwan.
Cerca de 20 tufões atingem as Filipinas a cada ano, provocando inundações e evacuações em massa. Grupos ambientais dizem que construções em lugares impróprios e ilegais contribuem para intensificar os efeitos das enchentes. Segundo eles, a derrubada de florestas deixa o solo exposto.
O governo filipino deixou as Forças Armadas de prontidão para ajudar as vítimas e alertou os moradores do litoral para possíveis ondas gigantes. Os vôos domésticos e as conexões marítimas entre as ilhas foram suspensos.
G1/Com informações de AP, AFP e Reuters
O Fensghen, que também está sendo chamado de "Frank" no arquipélago, deveria ter passado pelo leste do Oceano Pacífico, segundo as previsões, mas virou para o oeste e surpreendeu os meteorologistas do arquipélago, com ventos de mais de 195 quilômetros por hora. Ele está se movendo para o centro do país e deve deixar a região no domingo, dirigindo-se a Taiwan.
Cerca de 20 tufões atingem as Filipinas a cada ano, provocando inundações e evacuações em massa. Grupos ambientais dizem que construções em lugares impróprios e ilegais contribuem para intensificar os efeitos das enchentes. Segundo eles, a derrubada de florestas deixa o solo exposto.
O governo filipino deixou as Forças Armadas de prontidão para ajudar as vítimas e alertou os moradores do litoral para possíveis ondas gigantes. Os vôos domésticos e as conexões marítimas entre as ilhas foram suspensos.
G1/Com informações de AP, AFP e Reuters
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