Os planos de Moscou para quadriplicar a produção de armas levantam receios sobre uma corrida armamentista. São as "boas-vindas" do Kremlin a Barack Obama, que teria mesmo que lidar com a resposta russa aos planos dos EUA de instalar um escudo antimísseis na Europa.Os mísseis seriam parte de um investimento de cerca de US$ 140 bilhões em defesa para o triênio 2009-2011. Desde o final dos anos 1990 o país vinha produzindo de cinco a sete mísseis intercontinentais Topol-M por ano. Ao mesmo tempo, o estoque de centenas de mísseis da era soviética está ficando obsoleto.
Nos próximos três anos, além dos 70 mísseis estratégicos, Moscou também pretende reforçar seu poderio militar com mais de 30 mísseis de curto alcance e um grande número de foguetes e novos aviões.
Segundo peritos militares, o aumento da produção de mísseis continentais é uma tentativa da Rússia de mostrar poder para negociar com Washington a assinatura de um novo tratado de redução de armas nucleares que substitua o Start I, assinado em 1991.
Opinião e Notícia/Míssil Topol-M - Defense Update
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