“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Rom 12:12)
Não é de hoje que os recentes acontecimentos, sejam eles, locais ou mundiais, me deixam pasmo; a cada dia, os sinais da Volta de Cristo parecem mais evidentes nas notícias; seja por conta dos insistentes terremotos na Ásia e Oceania que provoca tsunamis e ceifam centenas de vidas ou então na brutalidade de algum caso passional local! No entanto, nós cristãos dessa atual sociedade parecemos cada vez mais inertes diante do presente em que vivemos e do futuro que nos aguarda. É como se houvéssemos perdido nossa esperança, nossa paciência (principalmente diante das tribulações) e nossa perseverança.
Penso que na antiguidade era mais fácil estarmos ligados às coisas de Deus; na Idade Média, apesar do obscurantismo imposto pela Igreja Católica Romana, o homem era mais dependente de Deus; dependíamos Dele para plantar, cultivar e colher os frutos da terra. Mas esse tempo parece ter ficado distante; depois da Revolução Protestante e da ascensão do Capitalismo como sistema econômico, nos tornamos mais individualistas; deixamos de nos preocupar com o próximo e passamos a ter mais cuidado com nós mesmos. O homem se tornou o centro de tudo.
Para piorar, ao nos aproximarmos do atual pós-modernismo, fomos gradualmente esquecendo de Deus, perdendo nossa esperança Nele, e por fim, quase desistirmos de orar. Porque recorrer ao divino quando aparentemente não temos mais a necessidade Dele nos ajudando em nossas plantações? Afinal, já não contamos com sementes geneticamente modificadas que resistentes ao clima e pragas? Trocamos nossa esperança no divino e transcendental por nossa ciência e finitude humana.
Jeremias (17:5) afirma que “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!”
O salmista (20:7) já dizia que “Alguns confiam nos seus carros de guerra, outros nos seus cavalos, mas nós confiamos no poder do senhor, nosso Deus.”
A próxima crise anunciada é a crise de alimentos (que intensificará a fome); a ONU já se pronunciou dizendo que precisamos melhorar em 70% a produção de alimentos para termos um futuro ‘seguro’ em 2050. No entanto, apesar do denominador estar bem definido, nosso futuro aqui nessa Terra segue incerto; com a população mundial aumentando e as lavouras ameaçadas pela mudança climática a conta parece ter um resultado nada agradável.
É verdade; estamos vivendo as últimas horas aqui nesse planeta. Nosso Senhor Jesus Cristo se aproxima; os sinais de Sua volta estão aí para quem quiser ler as entrelinhas. Hoje, necessitamos nos firmarmos e alegrarmos na esperança de que muito em breve não haverá mais lágrima, nem dor nem pranto (Apo 21:4); temos que ser pacientes nas tribulações e perseverar em oração; pois logo logo, isso tudo vai passar!
Estejamos nós também “aguardando firmes a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo” (Tito 2:13)
Maranata! / Blog dos 30 / Rogério Prado.
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