Atentado foi na casa de ministro. Líder da oposição passou o dia presa ISLAMABAD - Imerso numa crise desde que o presidente Pervez Musharraf colocou o país em estado de emergência, o Paquistão viveu um dia conturbado ontem. Pelo menos quatro pessoas morreram e cinco ficaram feridas numa explosão na residência de um ministro em Peshawar. E a ex-primeira-ministra Benazir Buttho, líder de oposição, ficou quase um dia em prisão domiciliar. Ontem, ela comandaria manifestação contra o governo. Apesar da violência do atentado, aparentemente cometido por um homem-bomba, na cidade de Peshawar, o ministro de Assuntos Políticos, Amir Muqam, não ficou ferido. Na mesma cidade, a polícia havia reprimido manifestantes da oposição.A atenção do país, no entanto, estava na casa de Bhutto, impedida de sair de casa, em Islamabad, por policiais e carros blindados. O objetivo do governo era impedir uma passeata contra o presidente Musharraf.Apesar da presença dos policiais, Bhutto, a figura pública com maiores possibilidades de mobilizar grandes manifestações contra a decisão de Musharraf de impor um estado de emergência, conseguiu falar com a imprensa e posar para fotos.A prisão, explicada pelo governo como medida para proteger a ex-premiê de atentados, foi suspensa no início da noite. O partido da política, o PPP, marcou nova manifestação para hoje.
O Dia Online
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