A ilha de Java, na Indonésia, escapou de ganhar uma usina nuclear em cima de uma área sujeita a terremotos, maremotos, vulcões e tsunamis. Um lugar bem apropriado para esse tipo de instalação.
Em setembro, o conselho islâmico indonésio emitiu uma ‘fatwa’ contra a central de Muria, que seria construída ao lado de um vulcão adormecido. Ilha é a mais populosa do mundo. Agência Nuclear Indonésia tinha anunciado planos para construir na região de Jepara uma central atômica com 1 mil MW de potência. Não parecia muito auspicioso numa ilha pontilhada por 38 vulcões, vários deles ainda em atividade. A decisão religiosa interrompeu a implantação da usina.
Talvez a usina não fosse mesmo boa idéia em Java. Ontem, a ONU começou a preparar um plano de emergência temendo erupção de vulcão em Java. Os serviços de emergência das Nações Unidas começaram a mobilizar suas equipes e enviar remédios aos arredores do vulcão Kelud, de onde mais de 100 mil pessoas foram retiradas, e que poderá entrar em erupção a qualquer momento.
Alexandre Mansur/Blog do Planeta
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