domingo, maio 04, 2008

Estragos causados por ciclone deixam 22,5 mil desalojados no RS

04/05/2008
Os estragos provocados pelo ciclone extratropical que atinge o Rio Grande do Sul há alguns dias já deixaram 22,5 mil pessoas desalojadas. Outras 1.600 pessoas ficaram desabrigadas e foram encaminhadas para abrigos municipais. O maior número de vítimas é de moradores da região metropolitana de Porto Alegre. Duas rodovias permanecem interditadas e milhares de pessoas continuam sem energia elétrica.
Conforme a Defesa Civil Estadual, entre os desalojados, a maioria --20 mil-- mora na região metropolitana de Porto Alegre. Outros 1.500 moram na capital e 1.000, no litoral. Entre os desabrigados a situação também é pior na região metropolitana. Lá, 1.000 perderam suas casas --na capital foram 300 e no litoral também.
Na manhã de ontem (3), a Defesa Civil registrou a morte de uma mulher que foi encontrada com hipotermia dentro da casa, que estava alagada. O caso, no entanto, não é tratado pela Defesa Civil como decorrência das chuvas. Outros casos de morte são investigados para determinar se foram provocadas pelas chuvas ou não.
Energia

Na noite de ontem (3), cerca de 247 mil pessoas estavam sem energia elétrica, no Estado. Na manhã deste domingo, dos 247 mil, ao menos 150 mil continuavam às escuras --esse número pode aumentar, no entanto, porque a RGE (Rio Grande Energia), que atende cerca de 52 mil pessoas, não confirmou a situação atual.
Conforme a concessionária AES Sul, das 40 mil unidades consumidoras apagadas ontem, na região metropolitana, cerca de 15 mil continuavam com problemas, na manhã deste domingo. O número equivalente a aproximadamente 45 mil pessoas.
Segundo a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), das 25 mil unidades apagadas ontem, 20 mil permanecem desligadas. O número equivale a cerca de 60 mil pessoas.
De acordo com as três empresas, todos os desligamentos são frutos de problemas pequenos causados pelo mau tempo, como rompimento de cabos e quedas de árvores. Como existem muitas ocorrências pendentes, o conserto demora.
Folha Online

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