'O que mais me chocou foi a conivência do poder público com a destruição'.Jornalista registrou o avanço de estradas, agricultores e madeireiras.
Em três décadas de trabalho como fotógrafo e jornalista, o carioca Ricardo Beliel visitou a Amazônia dezenas de vezes a serviço de veículos de comunicação brasileiros e estrangeiros, além de organizações não-governamentais. Pôde acompanhar de perto o aumento da presença humana e seus efeitos sobre a floresta. Presenciou a abertura de estradas, a criação de cidades e os primeiros contatos de tribos indígenas isoladas com o homem branco. “A princípio, sempre procuro ter uma visão positiva das coisas, do ser humano, mas como jornalista é impossível evitar ter uma visão crítica e de denúncia disso tudo, porque a maneira de também valorizar a natureza na Amazônia é denunciar o que se faz de errado, é denunciar aquilo que se faz para a destruição desse ecossistema”, conta. “Em quase 30 anos de reportagens na Amazônia, o que mais me chocou foi a . . .
Dennis Barbosa e Maria Luiza Silveira/ Do Globo Amazônia, em São Paulo
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