domingo, outubro 25, 2009

Polícia prende 12 pessoas por confronto em templo sagrado de Jerusalém

Palestino tenta conter o fogo depois de ataque policial na Esplanada das Mesquitas, depois de suposto ataque
25/10/2009
Palestinos e israelenses entraram em um confronto que se estende por mais de cinco horas em um lugar sagrado de Jerusalém neste domingo (25), com a polícia invadindo o local duas vezes. As informações foram dadas pela emissora de TV norte-americana CNN.

Ao menos 12 pessoas foram presas, e nove policiais ficaram levemente feridos, de acordo com a polícia israelense. Por volta de 25 palestinos foram feridos, com lesões variando entre leves e moderadas, de acordo com fontes médicas palestinas.
A polícia israelense entrou no complexo, conhecido pelos judeus como Esplanada das Mesquitas e pelos muçulmanos como Mesquita de Al Aqsa, depois de jovens muçulmanos jogarem pedras contra as forças de segurança, segundo relatou um porta-voz da polícia.
A polícia decidiu entrar na Esplanada, onde se originou a Segunda Intifada, em 2000.
Ao entrar na área os agentes encontraram óleo derramado no solo, aparentemente com o objetivo de fazer-lhes deslizar, disse o porta-voz.
Os agentes usaram bombas de efeito moral para neutralizar os autores dos distúrbios e fizeram 12 detenções: três na Esplanada e nove nas imediações, acrescentou Rosenfeld.
Hatem Abdul Qadir, ex-ministro de Assuntos de Jerusalém da Autoridade Nacional Palestina (ANP), elevou o número para 15 detidos e denunciou o uso de balas de borracha para dispersar o protesto, informo a agência palestina Maan.
Por sua parte, a autoridade a cargo do Waqf, os bens islâmicos inalienáveis, como a Esplanada das Mesquitas, informou de oito palestinos feridos entre os presentes.
O xeque Muhamad Hussein, mufti de Jerusalém e Palestina, que se encontrava no interior quando explodiram os incidentes, denunciou que os policiais israelenses atacaram indiscriminadamente os presentes, incluindo mulheres e guardas da mesquita.
Israel decretou o estado de alerta para hoje por ocasião de uma chamada para "proteger Al Aqsa", efetuado ontem com base em rumores que extremistas judeus planejavam entrar hoje no recinto, onde se situa a existência do antigo Templo de Jerusalém, destruído pelos romanos no século 1 de nossa era.
Folha Online /Com agências internacionais

Nenhum comentário:

Postar um comentário